Uber perde licença para operar em Londres devido a falhas de segurança

A Uber perdeu sua licença de operação de Londres nesta segunda-feira pela segunda vez em pouco mais de dois anos, com decisão sujeita a recurso, após o regulador encontrar um “padrão de falhas” de segurança e proteção.

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Uma mudança nos sistemas da Uber permitiu que motoristas não autorizados enviassem suas fotos para as contas de outros motoristas, o que significa que eles poderiam transportar passageiros se passando por outro motorista, disse a Transport for London (TfL). Isso aconteceu em pelo menos 14 mil viagens.

A Uber disse imediatamente que apelaria. O processo provavelmente incluirá ações judiciais e poderá durar meses, permitindo que seus cerca de 45 mil motoristas em Londres continuem operando nesse meio tempo, apesar do vencimento da licença da Uber ser nesta segunda-feira.

A TfL disse que “identificou um padrão de falhas por parte da empresa, incluindo várias violações que colocaram passageiros e sua segurança em risco”, e que algumas viagens não estavam seguradas.

“A TfL não confia que questões semelhantes não ocorram no futuro, o que levou a concluir que a empresa não está apta no momento”.

A Uber, cujos preços variam conforme a demanda prejudicaram concorrentes em muitas cidades do mundo, incluindo os motoristas dos “táxis pretos” de Londres, disse que seus sistemas eram robustos e que também introduzirá um novo processo de identificação facial.

“Nos últimos dois anos, mudamos fundamentalmente a forma como operamos em Londres”, disse o presidente-executivo Dara Khosrowshahi no Twitter, que assumiu o cargo semanas antes da Uber perder sua licença em Londres pela primeira vez em 2017. “Chegamos muito longe – e vamos continuar, para os milhões de pilotos e passageiros que confiam em nós.”

A empresa do Vale do Silício enfrentou barreiras regulatórias e uma reação negativa em vários mercados, forçando-a a se retirar completamente de lugares como Copenhague e da Hungria.

Em Londres, motoristas dos táxis pretos, que veem a Uber como uma ameaça aos seus meios de subsistência conquistados com dificuldade, bloquearam as ruas em protesto, argumentando que eles estão sendo injustamente prejudicados por um serviço inferior.

 

Por Agência Reuters

 

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