Segurança segue como prioridade para aplicações rodando on-premise e na nuvem

Levantamento realizado pela F5 baseado em entrevistas com 198 líderes de segurança e TI da América Latina aponta que 81% dos executivos afirmam que sua prioridade é proteger esses sistemas críticos contra ataques digitais

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A F5 anuncia os resultados da pesquisa de 2020 sobre a maturidade da América Latina em relação ao uso de aplicações de missão crítica. O Relatório Anual do Estado dos Serviços das Aplicações LATAM foi feito a partir de entrevistas com 198 líderes de segurança e TI do Brasil, México, Argentina, Colômbia e Chile.

 

Os líderes de segurança e TI da América Latina entrevistados para a pesquisa da F5 apontam que o uso da nuvem, automação, orquestração e análise de ameaças em tempo real serão as principais tendências estratégicas para o período os próximos cinco anos.

 

Para 81% dos entrevistados pela F5, a segurança continua a ser sua principal prioridade. Isso vale tanto para aplicações rodando on-premises como na nuvem pública. Essas aplicações exigem serviços modernos para atender aos requisitos de escala, segurança e disponibilidade.

 

Pelo terceiro ano consecutivo, 66% dos entrevistados na América Latina concordaram que a pior coisa que eles poderiam fazer é implantar uma aplicação sem serviços de segurança.

 

• 85% das organizações operam em múltiplas nuvens, mas acham difícil aplicar políticas consistentes em todos os ambientes.

 

As organizações na América Latina estão usando a nuvem pública para participar dos ecossistemas do setor da economia onde atuam. Sua meta é tirar proveito das arquiteturas nativas da nuvem e entregar aplicações na velocidade dos negócios.

 

Apesar da natureza estratégica da nuvem, as organizações têm menos confiança na capacidade da nuvem pública resistir a um ataque à camada de aplicações, em comparação com aplicações on-premises, rodando em um data center local. Questionados sobre como decidem qual nuvem é a melhor para suas aplicações, a resposta número um na América Latina coincidiu com as dos entrevistados globais: a decisão é tomada caso a caso, por aplicações.

 

Essa abordagem requer o uso de vários fornecedores de nuvem. 85% dos entrevistados relataram que implantaram aplicações em duas ou mais plataformas de nuvem.

 

•  87% das organizações estão em processo de transformação digital.

 

Nove em cada 10 organizações na América Latina estão trilhando jornadas de transformação digital.

“Todo negócio hoje é baseado em aplicações” não é apenas uma frase de efeito de marketing. Para 60% das organizações na América Latina, as aplicações são essenciais para os negócios e, sem eles, os processos seriam interrompidos. 39% dos entrevistados afirmam que as aplicações apoiam seus negócios, sendo uma vantagem competitiva essencial. Apenas um em cada 100 entrevistados relata que não precisa de aplicações para funcionar.

 

•  77% das organizações estão automatizando as operações de rede para aumentar a eficiência.

 

Não é novidade que, visto que os principais motores da transformação digital são a otimização de TI e dos processos de negócios, a maioria das organizações na América Latina estão automatizando suas operações de rede.

 

As ferramentas favoritas para a automação de rede continuam sendo soluções proprietárias da VMware (43%) e Cisco (37%), seguidas por ferramentas de código aberto (31%) e CI / CD (27%).

 

Em relação ao uso de ferramentas de código aberto, as organizações na América Latina estão consideravelmente à frente de suas contrapartes globais (23%). O favorito de CI / CD, Jenkins, conquistou impressionantes 20% da base de usuários de automação de rede na América Latina. O uso do repositório como parte do kit de ferramentas de automação permanece baixo, o que não é surpreendente, pois essa tecnologia tende a ser considerada uma ferramenta de desenvolvimento.

 

 

• 83% das organizações ainda atribuem a responsabilidade primária pelos serviços de aplicações aos times de TI, com mais da metade mudando para equipes de DevOps.

 

Os times de operações e infraestrutura de TI continuam a assumir a responsabilidade pela seleção e implementação de serviços de aplicações. No entanto, conforme as organizações expandem seus portfólios de aplicações e passam a adotar contêineres nativos da nuvem, os times DevOps estão se tornando mais responsáveis ​​pelos serviços de aplicações.

 

Com todo o burburinho em torno do DevOps e os movimentos subsequentes de “Ops”, é irônico que o único grupo deixado de fora seja o de operações de TI.

 

Isso é fascinante, visto que nossa pesquisa confirmou o que sempre suspeitamos: as equipes de operações de TI continuam a ser as principais responsáveis ​​pela implementação de serviços de aplicações, seja on-premises, seja na nuvem pública.

 

Os pontos investigados pela F5 deixaram duas questões claras: para as organizações, oferecer as melhores e mais seguras UXs as ajudará a atrair e reter clientes. Para que isso aconteça, a agilidade é fundamental para desenvolver ou adaptar aplicações que respondam rapidamente às novas oportunidades de negócios.

 

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