58% das organizações brasileiras esperam implementar o Kubernetes contra ameaças cibernéticas

Pesquisa revela que 81% das empresas afirmam que ataques de ransomware em ambientes Kubernetes são um risco, e companhias são perigosamente lentas para estender soluções de proteção de dados a estes serviços

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A Veritas Technologies anunciou os resultados de um novo estudo que revela que a maioria das companhias brasileiras e de todo o mundo estão despreparadas para enfrentar ameaças contra seus ambientes Kubernetes.

 

O Kubernetes está sendo implantado rapidamente em ambientes de missão crítica, mostrou a pesquisa, com um terço das organizações brasileiras já confiando nele, enquanto outros 58% esperam implementar a tecnologia no próximos dois a três anos. No entanto, apenas 29% das que implantaram o Kubernetes até agora possuem ferramentas para proteção contra incidentes de perda de dados, como ransomware.

 

A pesquisa, que reuniu as opiniões de 1.100 tomadores de decisão sênior de TI no Brasil e em todo o mundo, descobriu que, entre aqueles que já implantaram o Kubernetes, impressionantes 81% dos entrevistados brasileiros disseram que ataques de ransomware em seus ambientes Kubernetes são um problema para suas instituições. hoje, com 30% relatando que já sofreram um ataque de ransomware em seus ambientes em contêineres.

 

Pedro Saenger, vice-presidente para a América Latina da Veritas, disse: “para as organizações é fácil a implantação de Kubernetes e melhora rapidamente a acessibilidade, flexibilidade e escalabilidade – não é de admirar que tantos estejam adotando a conteinerização. Mas como a implantação é tão simples, as empresas podem facilmente avançar mais rápido com a implementação do Kubernetes do que com sua proteção. De repente, eles se viram com quase três quartos (71%) de seus ambientes Kubernetes de missão crítica completamente desprotegidos contra perda de dados. O Kubernetes se tornou o calcanhar de Aquiles nas estratégias de defesa contra ransomware.”

 

Soluções em silos

 

As organizações estão perdendo a oportunidade de fornecer proteção rápida a esses conjuntos de dados em risco ao não estender sua proteção de dados existente de suas cargas de trabalho tradicionais em seus ambientes em contêineres. Atualmente, apenas 53% das corporações brasileiras seguem esse modelo, enquanto o restante está complicando seus ambientes de proteção com produtos independentes para algumas ou todas as suas proteções Kubernetes. Eles estão fazendo isso, embora 99% acreditem que haveria benefícios em adotar uma abordagem integrada. Isso pode ser porque quase um terço dos entrevistados brasileiros (30%) disseram que sabem pouco ou nada sobre soluções que poderiam proteger dados em ambientes tradicionais, virtuais e Kubernetes.

 

Os maiores riscos associados às soluções de proteção de dados em silos foram identificados pelos entrevistados brasileiros como “aumento da carga de gerenciamento” e “aumento da probabilidade de perda de dados dos conjuntos de proteção”. Enquanto isso, os motivos mais convincentes entre os entrevistados para a adoção de uma única solução para proteger os dados contra perda de dados e ataques de ransomware foram “reduzida probabilidade de perda de dados dos conjuntos de proteção” e “um processo simplificado de restauração de dados após um incidente de perda de dados”.


Mais proteção no futuro

 

A pesquisa mostrou que as organizações esperam conseguir uma melhor proteção de seus ambientes Kubernetes ao longo do tempo, com 49% das instituições brasileiras acreditando que o ransomware não será um problema daqui a cinco anos. Isso se alinha com o aumento dos gastos com proteção de dados em contêiner – no Brasil é esperado que se invistaem média 89% a mais nessa área em cinco anos do que hoje. Isso deixará apenas 1% das empresas brasileiras sem proteção de dados para seus ambientes Kubernetes de missão crítica. Além disso, 82% das organizações brasileiras esperam que investimentos futuros em suas infraestruturas de proteção as deixem “muito bem preparadas” para ataques de ransomware em ambientes Kubernetes nos próximos cinco anos.

 

Para Gustavo Leite, country manager da Veritas para o Brasil, “está claro que as instituições entendem o valor de proteger os dados de missão crítica que estão usando em seus ambientes Kubernetes. E é ótimo que pareça que eles acabarão recebendo a proteção de que precisam. No entanto, se uma semana é muito tempo na política, como se costuma dizer, cinco anos é muito tempo em proteção de dados, e esperamos ver mais e mais variantes de ransomware surgindo nesse período que visam o Kubernetes. Muitas organizações estão perdendo a solução simples para estender suas atuais plataformas de proteção de dados para seus ambientes Kubernetes hoje, deixando-as em uma posição invejavelmente vulnerável.”

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