G7 estabelece diretrizes de cibersegurança para setor financeiro

Vice-secretária do Tesouro dos EUA, Sarah Bloom Raskin, disse que autoridades do grupo analisaram suas práticas atuais e identificaram potenciais debilidades

Por: Redação, ⌚ 13/10/2016 às 16h12 - Atualizado em 13/10/2016 às 16h12

O grupo das sete maiores potências indústrias disse nesta terça-feira (11) que havia concordado sobre diretrizes para proteger o setor financeiro global de ciberataques, após uma série de roubos internacionais a bancos por hackers.

 

Os formuladores de políticas ficaram mais preocupados sobre a cibersegurança financeira após vários ataques ao Swift, sistema financeiro de mensagens global, incluindo o roubo de 81 milhões de dólares da conta do banco central de Bangladesh no Federal Reserve de Nova York em fevereiro.

 

“Os ciber-riscos estão ficando mais perigosos e variados, ameaçando interromper nossos sistemas financeiros globais interconectados”, de acordo com as diretrizes acordadas pelos ministros das Finanças do G7 e dirigentes de bancos centrais.

 

As diretrizes, que autoridades descreveram como princípios não vinculativos, estavam em um documento de três páginas divulgado nos sites das agências de governo do G7. O G7 compreende Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e Estados Unidos.

 

A vice-secretária do Tesouro dos EUA, Sarah Bloom Raskin, disse aos repórteres em uma entrevista por telefone que as autoridades do G7 analisaram suas práticas de cibersegurança atuais e identificaram potenciais debilidades.

 

Um representante do Tesouro disse mais tarde que a diretriz era um esforço para encorajar os reguladores e as empresas a se aproximarem da cibersegurança, a partir de uma perspectiva de gerenciamento de riscos. O vice-presidente do Fed, Stanley Fischer, disse em comunicado que as diretrizes solucionariam os elos fracos na cibersegurança global.

 

* Com informações da Agência Reuters

 

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