E-commerce: São Paulo tem taxa de fraude inferior à média nacional

Estudo aponta que o estado teve menos tentativas de golpes que a média nacional; especialista aponta que o setor está cada vez mais evoluído

Por: Alexandre Finelli, ⌚ 25/07/2018 às 17h05 - Atualizado em 25/07/2018 às 17h05

Um estudo recente revelou que o Estado de São Paulo registrou 2,36% de tentativas de fraude no e-commerce, um número abaixo da média nacional que, em 2017, foi de 3,03%. Foram mais de 20 milhões de transações avaliadas durante o primeiro semestre de 2018, segundo a Konduto.

 

A pesquisa mostra que a maioria das operações fraudulentas ainda é realizada por meio de cartões de crédito clonados, ameaçando e-commerces, empresas de meios de pagamento e instituições financeiras variadas.

 

Apesar do Varejo estar sempre entre os principais segmentos mais visados por cibercriminosos, Tom Canabarro, co-fundador da Konduto, acredita que o varejo eletrônico está bem avançado em SI quando comparado a outros setores do mercado brasileiro. “Já o mercado virtual paulista especificando está bem sólido quando relacionado à média nacional”, diz.

 

Na opinião de Canabarro, o segmento conta com profissionais qualificados e muito ligados em temas como Segurança da Informação. “Sabe-se quão grave seria o fato de uma loja virtual sofrer com vulnerabilidades de informações, por isso é um setor em constante evolução”, afirma.

 

Canabarro explica que antigamente as fraudes virtuais eram muito associadas a imagem de um adolescente que pegava o cartão de um familiar e realizava alguma compra sem o consentimento do titular. “Atualmente o golpe cibernético evoluiu muito e é um crime organizado, que age visando o lucro”.

 

Segundo o especialista, os cibercriminosos já têm acesso aos dados cadastrais das vítimas e os conseguem obter sem a necessidade de cloná-los fisicamente, pois há ferramentas que geram combinações válidas de cartões de crédito e números de documentos.

 

Entre os produtos mais visados por fraudadores desse segmento estão eletrônicos (smartphones e computadores), passagens rodoviárias e aéreas, artigos de luxo, carteiras virtuais e jogos online.

 

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