A pandemia da COVID-19 mudou drasticamente o modelo de trabalho de milhões de brasileiros. O home office ganhou cada vez mais força. Segundo uma pesquisa com 375 empresas no país, realizada pela Talenses Group, holding especializada no recrutamento de profissionais, a expectativa pela permanência do home office é maior no segmento de serviços, com 89%, seguido pelos setores de indústria (79%) e comércio (73%).
De acordo com o levantamento, menos de 30% das empresas tiveram dificuldade em implantar o home office. O maior desafio foi lidar com questões culturais relacionadas a este modelo de trabalho, principalmente na indústria.
Rodrigo Jose Gorski, Consultor de Segurança na Unimed Curitiba, destaca que o grande desafio do home office era justamente tirar a Segurança debaixo da TI. “Entendemos que a SI faz parte de uma segunda linha de defesa junto às áreas de riscos e compliance. Formamos um departamento de governança corporativa focado em Segurança para melhorar o processo de trabalho remoto”, pontua Rodrigo durante o Congresso Security Leaders, realizado virtualmente pela TVD.
O executivo explica que contou com a parceria da McAfee para redesenhar os processos de governança, ainda mais com praticamente o fim do perímetro. A Unimed Curitiba colocou mais de 1.000 funcionários no modelo home office em um período bem curto, no início da pandemia.
Em um segundo momento, a empresa partiu para a ferramenta tecnológica com a ajuda de parceiros. Foi feito um planejamento, que vai se alongar em 2021, voltado ao âmbito corporativo a fim de aumentar a eficiência em relação ao perímetro da empresa.
O executivo acredita ainda que as pessoas fazem parte do elo importante da Segurança. “Acredito que as empresas em 2020 ganharam mais maturidade e foco em SI. O grande desafio é fazer das pessoas o elo mais forte, por isso é bom contarmos com parceiros”, acrescenta.
Jornada da LGPD
O setor da Saúde é um dos mais sensíveis no quesito de proteção de dados e, inevitavelmente, trará grandes desafios de adequação à LGPD aos profissionais e organizações desse segmento. Questionado sobre o processo de conformidade, Rodrigo Jose Gorski destaca que a Unimed já estava trabalhando com essa questão.
“No nosso setor, temos 50% de dados pessoais e 50% de dados classificados como sensíveis. A Unimed Curitiba, desde 2019, já trazia um projeto voltado para levantamento de processos relativos à LGPD”, diz.
Além da LGPD, o setor de Saúde ainda precisa enfrentar outros desafios, como o aumento do ciberataques. “Os níveis de ataques aumentaram durante a pandemia, o que exigiu atenção redobrada com os níveis de Segurança. A Unimed Curitiba está apostando muito na SI e estamos contando com a sustentação de parceiros e fornecedores”, finaliza Gorski.
O conteúdo completo do case da Unimed Curitiba está disponível no canal da TVD no Youtube.