A Check Point divulgou nesta quarta-feira (05/06), durante evento CPX Brasil o seu relatório anual Security Report 2019. No documento apresentado em duas partes, a empresa destaca as principais táticas que os cibercriminosos utilizam para atacar as organizações do mundo inteiro, de todos os setores, e oferece aos profissionais de cibersegurança e administradores a informação que necessitam para proteger as suas organizações de ciberataques e ameaças de quinta geração (Gen V).
A primeira parte do Security Report 2019 revela as principais técnicas e tendências de malware, observadas pela equipa de investigação da Check Point, durante o ano passado. Os principais destaques em termos globais incluem:
“Desde o meteórico crescimento da criptomineração, até os vazamentos massivos de dados e os ataques DDoS, não houve falta de disrupções cibernéticas nas organizações de todo o mundo, durante o ano passado. Os agentes de ameaças possuem um vasto leque de opções disponíveis para identificar o target e extrair lucro das organizações, independentemente do seu setor”, afirma Peter Alexander, Chief Marketing Officer (CMO) da Check Point Software Technologies.
Democratização do cibercrime
Já a segunda parte do Security Report 2019 destaca a democratização do cibercrime por meio de “malware-as-a-service” e as maiores ciberameaças eliminadas pelas organizações. Em 2018 os criptomineradores atacaram dez vezes mais do que o ransomware, e só 1 em cada 5 responsáveis de TI está consciente desses ataques.
O documento ressalta a forma como as ferramentas e os serviços, utilizados para efetivar o cibercrime, foram democratizaoas por meio do avanço dos métodos de ataque, agora ao alcance de qualquer pessoa que esteja disposta a pagar por isto, e que já integram a crescente “indústria do malware-as-a-service”.
Este relatório mostra também uma lista com os tipos de ciberataques que as equipes de segurança e TI das empresas apontam como sendo as maiores ameaças para suas organizações:
“Nessa segunda parte do Security Report 2019 da Check Point vemos como os cibercriminosos têm sucesso ao explorar, de forma disfarçada, novas abordagens e modelos de negócio, como os programas de malware de parceiros, com o objetivo de maximizar o lucro ilegal, enquanto reduzem o risco de detecção”, comenta Peter Alexander, CMO.
Os resultados deste documento foram obtidos em um estudo realizado pela equipe de investigação da Check Point, durante os últimos 12 meses, e por um questionário aplicado aos profissionais de TI e administradores, em que estes avaliam o próprio nível de preparação para as ameaças dos dias de hoje. O relatório de segurança examina o último surto de ameaças, contra vários setores industriais, e oferece uma visão global das tendências observadas no cenário de malware, nos vazamentos e roubos de informação vetorial emergentes e nos ciberataques a Estados.
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