Cibercrime já custou US$ 10 bilhões aos brasileiros em 2016

Relatório aponta que houve aumento de 10% no número de ataques virtuais em relação a 2015; cerca de 42,4 milhões de pessoas já foram afetadas no País

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A Norton by Symantec divulga as descobertas do seu relatório anual que mostra o cenário mundial de ameaças virtuais e como elas estão afetando os usuários. O relatório aponta que houve um aumento de 10% no número de ataques virtuais em relação a 2015. Só no Brasil, 42,4 milhões de pessoas foram afetadas e tiveram um prejuízo de 10,3 bilhões de dólares no total.

 

Além disso, a pesquisa também conclui que o descuido do usuário com a própria segurança é cada vez maior, afetando diretamente nas infecções de dispositivos por meio de phishing, invasão de dispositivos IoTs e de redes Wi-Fi, além da falta de cuidado com as crianças na internet.

 

Os dados mostram que a confiança excessiva nos dispositivos conectados deixa os usuários vulneráveis. Um em cada cinco usuários de dispositivos conectados não tem nenhuma medida de proteção neles. Quase metade (44%) dos usuários entrevistados não acredita que o número de usuários de dispositivos conectados é o suficiente para atrair a atenção dos hackers.

 

No entanto, assim como os criminosos aprenderam a se beneficiar da engenharia social e internet banking, já sabem que invadir dispositivos conectados pode ser lucrativo. Cerca de 60% dos consumidores acreditam que os aparelhos já foram projetados com segurança virtual. Os pesquisadores identificaram brechas de segurança em 50 dispositivos diferentes, desde termostatos a dispositivos de gerenciamento de energia e até mesmo câmeras de segurança.

 

Os números mostram que os consumidores admitem que os riscos são reais. Metade dos consumidores disse que nos últimos cinco anos tornou-se mais difícil ficar seguro online do que no mundo real. Seis em cada dez entrevistados acreditam que fornecer dados financeiros na internet quando conectado ao Wi-Fi público é mais arriscado do que ler o número de seu cartão em um ambiente público. Quase metade (48%) dos pais acredita que seus filhos são mais propensos a sofrer bullying online do que em um parque físico. Somente 23% dos pais tinham essa mesma opinião em 2015.

 

Porém, é difícil deixar os maus hábitos de lado. Os consumidores ainda são negligentes quando se trata de proteger suas informações pessoais on-line. Mais de um em cada três consumidores nunca usa uma Rede Virtual Privada (VPN) ao conectar-se a uma rede Wi-Fi. Os consumidores ainda estão clicando em links de remetentes que não conhecem ou a abrir anexos suspeitos. Quase três em cada dez pessoas não conseguem detectar um ataque de phishing.

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